quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Fim do ABC/Art&C leva os jogadores ao interior do RN

Campeões pelo ABC estão desempregados e atuam em competições no interior do RN

Ter um jogador que estava no ABC/Art&C é o grande diferencial no momento em competições no interior ou até mesmo em simples amistosos.

Isso porque o jornalista Rubens Lemos Filho anunciou, há cerca de um mês, o fim do futsal do Alvinegro e os super-campeões ficaram sem clube.

Os treinamentos diários em equipe foram substituídos por preparações diárias isoladas, que dependem bem mais do esforço de cada atleta, do que de uma sequência pré-estabelecida e estudada.

Destaques do time, como os goleiros Matheus e Bizinho, o ala Preto e o fixo Léo Rummenigue são procurados mais de duas vezes por semana para participarem de campeonatos municipais e torneios não-oficiais.

Matheus e Preto foram responsáveis pela surpreendente campanha do Vilence no Campeonato Municipal de Assú. Sem muita expectativa antes de começar a competição, o time trouxe os dois destaques no meio do evento e não se arrependeu.

O time eliminou o favorito Cruzeiro, que representa a cidade no Campeonato Estadual, e só perdeu para o Prisiaca por conta de dois gols contra.

Com esse sucesso, Matheus virou alvo de disputa no Assú Open de Futsal, que acontece entre os dias 06 e 17 de dezembro, e recusou até mesmo o convite de disputar a Taça Brasil pelo Macau.

Na Taça Brasil, ele iria receber cerca de um salário mínimo, já no Assú Open a pedida deve ser de 300 reais por jogo + translado e alimentação. Até o momento, cerca de 50% das equipes participantes do Assú Open já entraram em contato com o paraibano, que ainda está estudando a melhor proposta.

Além disso, ele tem know-how para fazer exigências e quer um time com alguns ex-jogadores do ABC.  "Tenho um projeto de valorizar a equipe que contratar mais ex-jogadores do ABC, para mantermos o entrosamento. Então, ainda não decidi por onde jogo no Assú Open", salientou o goleiro.

E até mesmo o seu reserva, o goleiro Bizinho, quer estar junto de Matheus nesta competição e em outros eventos disputados, como o Campeonato Municipal de Areia Branca, que eles já receberam convites para participar.

E nem o fato de ser reserva não interfere na vontade de querer jogar com Matheus. “Na verdade, facilita, pois sabemos qual a hora que devo entrar, porque no futsal a mudança de goleiro também é importante no quesito tático", salientou Bizinho.

Quanto a querer o time todo unido em alguma equipe do Assú Open, Bizinho responde que essa é a tática para o grupo comprovar que é vencedor. "É um investimento alto para qualquer equipe, mas é que precisamos jogar juntos para o time chegar ao título. Assim poderemos ser campeões, pois o campeonato tem equipes fortes, como o Limoeiro e o Areia Branca, que jogam com os atletas do Ceará", finalizou.


ABC venceu adversários, mas não a crise financeira do futsal
Fonte <Jornal metropolitano>